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Nossa História - Denominação

HISTÓRIA DA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL

Quando se fala em história da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil logo vem à lembrança a data do “31 de Julho”. Isso é mais do que natural face à importância da data do nascimento de nossa querida Igreja. Os nomes de Eduardo Carlos Pereira, Othoniel Mota, Vicente Themudo Lessa, Alfredo Borges Teixeira, dentre outros, estão fortemente presentes na lembrança e na memória de Igreja Independente. Para saber mais sobre o nascimento da IPIB, leia “Eduardo Carlos Pereira – Seu apostolado no Brasil“, de autoria do Rev. Machado Correia, publicado pela Editora Pendão Real. Brevemente procuraremos disponibilizar uma cópia do texto do próprio Rev. Eduardo Carlos Pereira, intitulado “As Origens da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil“.

No entanto, a história da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil é mais do que o “31 de Julho”: Temos quase cem anos de vida, de realizações, de ministério frutífero para o Reino de Deus e o evangelismo brasileiro! Procuraremos abordar aqui algumas das mais importantes passagens da vida da IPIB, no decorrer de sua quase centenária história.

INTRODUÇÃO

Já no final do século XIX, a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos estava dividida em duas partes, por causa da questão da libertação dos escravos e conseqüente Guerra da Secessão. Isso significava que o Brasil era alvo do trabalho de duas Igrejas Presbiterianas do mesmo país. Vários missionários que trabalhavam aqui eram filiados ao “Board” de Nova Iorque (Igreja do Norte dos EUA) e outros eram filiados ao “Committee” de Nashville (Igreja do Sul dos EUA). Nem sempre havia acordo pleno entre esses dois grupos de missionários.

Com o correr do tempo foi se formando um corpo de pastores brasileiros. E a complicação do Presbiterianismo brasileiro aumentou. Nem sempre os pastores nacionais estavam de acordo com a forma de trabalho dos missionários estrangeiros. Conseqüentemente, três forças distintas estavam presentes dentro do Presbiterianismo no Brasil: os missionários do Norte dos Estados Unidos; os missionários do Sul dos Estados Unidos, e os pastores brasileiros.

A respeito de muitas questões, esses grupos tinham opiniões diferentes. Talvez a mais importante delas tenha sido a questão da evangelização indireta. O fato é que vultosos recursos financeiros eram empregados em instituições de ensino criadas pelos missionários. Alegava-se que, através de tais instituições, o evangelho estaria influenciando a sociedade brasileira. Alguns líderes do Presbiterianismo brasileiro, porém, achavam que esses recursos seriam mais úteis se fossem empregados na evangelização direta. E é aqui que destacamos a figura do Rev. Eduardo Carlos Pereira.

FUNDADORES

Na noite de 31 de julho de 1903, um grupo de 7 pastores e 11 presbíteros deixou a reunião do Sínodo (da então Igreja Presbiteriana do Brasil), liderados pelo Rev. Eduardo Carlos Pereira, para fundar a “EGREJA PRESBYTERIANA INDEPENDENTE BRAZILEIRA“, segundo a ortografia da época. No dia seguinte, 1 de agosto, organizaram-na oficialmente em “Presbitério Independente”. Outros quatro presbíteros foram arrolados entre os fundadores da Igreja (ficaram conhecidos como “fundadores do dia seguinte”). Os pastores fundadores eram:

Os presbíteros fundadores eram:

  • Antonio José de Souza (São Bartolomeu)
  • Aquilino Nogueira César (Matão)
  • Delphino Augusto de Moraes (Avaré)
  • Dinarte Ferreira Coutinho (Ribeirão do Veado)
  • Francisco Pires de Camargo (Lençóis)
  • José Celestino de Aguiar (Lençóis)
  • João da Matta Coelho (Cruzeiro)
  • João do Amaral Camargo (Bela Vista de Tatuí)
  • João Garcia Novo (Mogi Mirim)
  • Joaquim Honório Pinheiro
  • José Antonio de Lemos
  • Julio Olyntho (Cabo Verde)
  • Saturnino Borges Teixeira
  • Sebastião Pinheiro (Campinas)
  • Severo Virgílio Franco (Campestre)

A LIDERANÇA DE EDUARDO CARLOS PEREIRA

Eduardo Carlos Pereira nasceu em 1855. Em 1875 fez sua pública profissão de fé, na Igreja Presbiteriana de São Paulo, perante o Rev. G. Chamberlain. Cinco anos depois, iniciou sua carreira ministerial na cidade de Campanha, estado de Minas Gerais. Em 1884, juntamente com Remígio Cerqueira Leite, fundou a Sociedade Brasileira de Tratados Evangélicos, visando a publicação de opúsculos para evangelização e disseminação do protestantismo. Nessa Sociedade já estava, em embrião, tudo aquilo que Eduardo Carlos Pereira representaria para o presbiterianismo brasileiro. Algumas características dessa Sociedade eram:

  • Recursos nacionais – Seria sustentada por recursos financeiros oriundos do Brasil;
  • Cooperação interdenominacional – Teria espírito de cooperação com outras denominações brasileiras, evitando publicar textos sobre temas e assuntos de controvérsia entre elas;
  • Autores brasileiros – Publicaria trabalhos escritos por autores nacionais;
  • Temas relevantes – Preocupar-se-ia com temas de relevância na realidade nacional.

Foi assim que apareceu em 1886 o trabalho do próprio Rev. Eduardo sobre “A religião cristã e suas relações com a escravidão“. Nessa época o problema da libertação dos escravos estava sendo discutido no Brasil. A obra lançada pela Sociedade mostrava que a Igreja não se omitia, mas tinha uma contribuição a dar à sociedade brasileira, sugerindo respostas para os seus problemas.

Em 1886, o Rev. Eduardo Carlos Pereira formulou um ambicioso plano de Missões Nacionais, aprovado pelo seu Presbitério, com os seguintes propósitos:

  • Despertar a consciência nacional para as responsabilidades da obra missionária;
  • Sustentar com dinheiro brasileiro os pastores, evangelistas, professores e estudantes ao ministério;
  • Publicar a “Revista das Missões Nacionais”.

Nessa época, em que todo o trabalho evangélico no Brasil dependia do dinheiro e das resoluções que vinham de fora, sua voz se levantara para defender missões nacionais, pensamento teológico voltado para assuntos nacionais, sustentação da Igreja por recursos financeiros nacionais.

Eduardo Carlos Pereira era uma manifestação de que já tínhamos no Brasil um presbiterianismo forte, um presbiterianismo adulto, um presbiterianismo que não precisava ser tutelado. Os próprios fatos apontavam nessa direção: em 1888, a Primeira Igreja Presbiteriana de São Paulo elegeu o Rev. Eduardo Carlos Pereira como pastor, dispensando o trabalho missionário. Nesse mesmo ano, instalou-se o Sínodo da Igreja Presbiteriana no Brasil. Era mais um sinal de que a obra presbiteriana estava em pleno desenvolvimento.

CONTEXTO

Os missionários e as igrejas dos Estados Unidos deveriam ter percebido esse movimento inicial e deveriam também passar a atuar no sentido de emanciparem a Igreja Presbiteriana que aqui organizaram, mas não foi isso que veio a acontecer.

Na base de tudo estava um problema muito sério: o da preparação dos pastores para a Igreja Presbiteriana no Brasil. Desde a organização do Sínodo, em 1888, a questão que dividia a Igreja era a da criação de um Seminário Teológico. Os missionários do Norte dos EUA queriam-no em São Paulo, onde já possuíam uma escola (a atual Universidade Presbiteriana Mackenzie). Os missionários do Sul dos EUA queriam-no em Campinas, onde também já tinham uma escola. A conseqüência dessa divergência era que não se instalava, de fato, um seminário presbiteriano no Brasil.

O Rev. Eduardo Carlos Pereira e sua igreja envolveram-se diretamente na questão. Afligia-os o fato de não existir uma preparação adequada para os pastores da Igreja. Foi em meio a essa situação que, a partir de 1898, surgiu mais um problema: a questão maçônica. A origem da questão maçônica se deu através dos artigos de Nicolau Soares do Couto Esher, publicados em “O ESTANDARTE”, procurando demonstrar a incompatibilidade entre a maçonaria e a fé cristã. O assunto era polêmico. Vários pastores e missionários pertenciam à maçonaria.

Em 1901, o Rev. Eduardo Carlos Pereira publicou o livro “A maçonaria e a Igreja Cristã“, e em seguida lançou uma Plataforma através de “O ESTANDARTE”, com os seguintes pontos:

  1. Independência absoluta ou soberania espiritual da Igreja Presbiteriana do Brasil;
  2. Desligamento dos missionários dos presbitérios nacionais;
  3. Declaração oficial da incompatibilidade entre a maçonaria e o Evangelho;
  4. Conversão das missões nacionais em missões presbiteriais ou autonomia dos presbitérios na evangelização de seus territórios;
  5. Educação sistemática dos filhos da Igreja, pela Igreja, e para a Igreja.

Reuniu-se o Sínodo de 1903. A Plataforma de Eduardo Carlos Pereira foi posta em discussão. Os dois primeiros pontos foram rejeitados, sendo considerados como sinais de ingratidão para com os missionários. O terceiro ponto também foi recusado. O Sínodo decidiu que a maçonaria continuaria a ser permitida para os membros da Igreja e que não se poderia mais discutir o assunto.

O Rev. Vicente Themudo Lessa descreveu assim os acontecimentos:

“Então, pede o Rev. Eduardo a palavra para despedir-se. Fala primeiro aos missionários: Irmãos missionários, permiti-me dirigir-vos cordial despedida. Procurei um plano de cooperação entre os missionários e os nacionais. Vós não o quisestes. Creio que errastes; o futuro, porém, o dirá. E vós, meus patrícios, reagi quanto pude em favor do vosso prestígio moral. Nada consegui. A maçonaria cavou um abismo entre nós e vós. Ela foi, porém, o instrumento e, se me permitirem a expressão, a mão de gato para tirar as castanhas do fogo…”

CRESCIMENTO INICIAL

 A IPIB nasceu pequena. No entanto, o fervor inicial, que era muito grande, propiciou à Igreja um crescimento muito expressivo. Em pouco mais de dez anos, a nova Igreja quase alcançou o mesmo número de membros da Igreja Presbiteriana, da qual saíra em 1903. Era tão impressionante esse crescimento e tão significativo esse fervor que a IPIB ganhou um carinhoso apelido: “Igrejinha dos milagres”! Os estudiosos sugerem que três razões colaboraram, e em muito, para esse crescimento inicial dos presbiterianos independentes:

  1. A pregação anti-maçônica – ainda inflamados com o tema que determinou o nascimento da IPIB, conquistaram muitos simpatizantes com essa pregação, que afirmava a pureza doutrinária da Igreja de Cristo;
  2. O deslocamento de crentes para outras regiões do país – no início do século XX muitas famílias mudaram-se para novas regiões de povoamento, particularmente em partes do Estado de São Paulo, Minas e Paraná. Isso levava a mensagem evangélica junto com as famílias migrantes;
  3. A evangelização propriamente dita – sem dúvida, diante da necessidade do anúncio do evangelho, os primeiros presbiterianos independentes eram muito fervorosos, trazendo muitas pessoas, em especial parentes e vizinhos.

AS FORÇAS LEIGAS

No final dos anos 30 do século passado, a nossa Igreja sofreu um grande abalo. Uma divisão cindiu a IPIB em três partes: (1) os que ficaram, (2) os que saíram para formar a Igreja Presbiteriana Conservadora e (3) os que saíram para formar a Igreja Cristã de São Paulo (um grupo mais liberal). Dentre as razões para essa divisão estava a discussão doutrinária sobre as chamadas “penas eternas”, em que alguns afirmavam o perene castigo dos ímpios e outros defendiam o aniquilamento dos mesmos. Essa divisão levou para fora da Igreja Independente muitos pastores e líderes importantes, além de quase todos os professores do Seminário. (Para melhores informações sobre o assunto, pode-se consultar o livro “Um passado tão presente!”, publicado pela Pendão Real em 1983, em comemoração aos 80 anos da IPIB). Como resultado desse triste acontecimento, dois fatos importantes ocorreram:

1. O sacrifício dos pastores que ficaram

Só para exemplificar, o Seminário em São Paulo não fechou porque dois ministros da IPIB, os Revs. Roldão Trindade de Ávila e Adolpho Machado Correia, dividiram entre eles todas as matérias do curso teológico, evitando assim que o Seminário sucumbisse por falta de professores;

2. A ascensão do movimento leigo

Na falta de lideranças pastorais, os leigos sentiram-se desafiados a liderar a denominação. Não descuidando dos afazeres em suas igrejas locais, os leigos organizaram as sociedades de juventude (o movimento do UMPISMO), de mulheres e de homens, além de tomarem a frente na área missionária e de educação religiosa. Ficou famosa a CERAL, Comissão de Educação Religiosa e de Atividades Leigas, liderada pelo Presbítero Carlos Renê Egg, que cuidou de toda a ação missionária da IPIB na década de 40, integrando os leigos nesse ministério. Não menos importante foi a chamada “Caravana ao Norte”, também no início dos anos 40, que teve em Egg e nos jovens Francisco Guedelha e Rui Anacleto os seus participantes. A Caravana visitou o Norte e o Nordeste do Brasil e levou aos presbiterianos independentes dessas regiões a presença da Igreja, em uma heróica tentativa de integrar o Brasil presbiteriano independente.

À ABERTURA NOS ANOS 80

No princípio dos anos 80 do século passado a nossa Igreja carecia de uma modernização. O Brasil saía de um período difícil de sua história, marcado pelo autoritarismo, pela perseguição às idéias diferentes e pela falta de liberdade. Iniciou-se uma abertura política. A IPIB acabou acompanhando essa tendência, iniciando na mesma época um processo de abertura ministerial e pastoral. Esse processo constituiu-se em grande bênção para todo o arraial presbiteriano independente! Liderada pelo Rev. Abival Pires da Silveira (que foi presidente do Supremo Concílio, atual Assembléia Geral, por três vezes), a IPIB deu saltos de qualidade e de serviço no Reino de Deus:

  • Passou de um para três seminários teológicos;
  • Deu real impulso à obra missionária, planejando-a e executando-a através do ministério da Secretaria de Missões;
  • Desafiou a Igreja a agir com maior espírito diaconal, propondo a todas as igrejas locais que tivessem seu próprio projeto social (anteriormente só havia Bethel – Lar da Igreja, em Sorocaba, SP);
  • Iniciou a produção e publicação continuada de material para educação cristã (escola dominical);
  • Voltou os olhos para as instituições de companheirismo e fraternidade que congregam os presbiterianos e os evangélicos da América Latina e de todo o mundo, engajando a IPIB outra vez nesses movimentos.

Tais providências colocaram a IPIB outra vez na vanguarda do ministério evangélico em nosso país. Em tempos de crescimento do movimento carismático, tais avanços da IPIB permitiram que a Igreja encontrasse caminhos alternativos de serviço ao Senhor e de ministério frutífero no Reino de Deus. Tais avanços foram também a prova de que se podia servir ao Senhor sem imitar os modelos baseados em modismos e exageros, ao mesmo tempo em que se acolhia os bons exemplos e experiências de real conteúdo evangélico e bíblico.

CRONOLOGIA DA IPIB

A divisão histórica feita a seguir foi elaborada pela Comissão para Escrever a História da IPIB. Esse quadro histórico deverá ser parte integrante do primeiro capítulo do livro que a Assembléia Geral pretende publicar brevemente sobre a história da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. O texto ainda é provisório, podendo ser modificado e ampliado até a publicação do referido livro. Esse material deve ser utilizado apenas como fonte de consulta. Para maiores informações, envie sua mensagem, sugestões ou comentários para o relator da comissão.

Pródromos

1859

  • Chegada de Ashbel Green Simonton ao Brasil

1875

  • Profissão de Fé de Eduardo Carlos Pereira na Igreja Presbiteriana de São Paulo.

1881

  • Ordenação ao pastorado de Eduardo Carlos Pereira.

1887

  • Eduardo Carlos Pereira lança o primeiro número da “Revista das Missões Nacionais”.

1888

  • Eduardo Carlos Pereira é eleito pastor da Igreja Presbiteriana de São Paulo.

1892

  • Eduardo Carlos Pereira arquiteta o “Plano de Ação”.

1893

  • Surge “O Estandarte”, jornal sucessor de “A Imprensa Evangélica”.
  • Instalação do Instituto Teológico, anexo à Igreja Presbiteriana de São Paulo.

1898

  • Nicolau Soares do Couto Esher (Lauresto) escreve em “O Estandarte” sobre a incompatibilidade entre a fé evangélica e a profissão maçônica.

1901

  • Eduardo Carlos Pereira lança seu livro “A Maçonaria e a Igreja Cristã”.

1902

  • Apresentação de “Plataforma” eduardista.

Período Eduardista

1903

  • Nascimento da IPI.
  • Instalação do Presbitério Independente.
  • A IPI adota o “Livro de Ordem” da Igreja Presbiteriana como sua Constituição.
  • O Reverendo Caetano Nogueira Júnior é eleito o primeiro moderador da IPI.
  • O Reverendo Eduardo Carlos Pereira preside a Comissão Permanente de Missões Nacionais.

1904

  • Organização da IPI de Curitiba.
  • Organização da Primeira IPI de São José do Rio Preto.

1905

  • Instalação do Seminário de São Paulo.
  • O Reverendo Bento Ferraz empreende viagem missionária à Santa Catarina e ao Paraná.
  • A IPI de São Paulo troca o cálice comum pelos cálices individuais na Santa Ceia.
  • Ordenado o primeiro ministro da Palavra na IPI, o Reverendo Belarmino Ferraz.

1906

  • O Reverendo Bento Ferraz empreende viagem missionária ao Norte e Nordeste e fortalece a IPI na região.

1907

  • Organização da IPI de Jacutinga em Minas Gerais.
  • O Rev. Eduardo Carlos Pereira publica a primeira edição de sua “Gramática Expositiva”.

1908

  • Instalação do Sínodo Independente.
  • Organização da IPI do Rio de Janeiro.
  • Organização da IPI de Descoberto, no sertão de Goiás.

1909

  • O Rev. Ernesto Luiz de Oliveira contesta as conferências do cientista italiano Enrico Ferri, proferidas no Brasil.

1911

  • Organização da IPI do Natal no Rio Grande do Norte.

1912

  • Organização da IPI do Recife em Pernambuco.

1914

  • Inauguração do edifício do Seminário, na Rua Visconde de Ouro Preto em São Paulo.

1915

  • O Rev. Alfredo Borges Teixeira publica em “O Estandarte” a série de artigos intitulada “Controvérsia Batista“.

1916

  • Participação do Rev. Eduardo Carlos Pereira no Congresso do Panamá.
  • O Presbitério do Norte enfrenta problemas com pentecostais da Assembléia de Deus.

1917

  • O Sínodo franqueia os púlpitos da IPI e a Mesa da Comunhão aos pastores membros da Igreja Presbiteriana.

1919

  • O Sínodo rejeita proposta de incorporação de suas igrejas e seus obreiros do Norte às “Missões Estrangeiras”.
  • O Rev. Manoel Machado escreve em “O Estandarte” a série de artigos intitulada “Invasão Pentecostista”.
  • Organização da 2a IPI de São Paulo, no bairro da Bela Vista.

1920

  • O Rev. Eduardo Carlos Pereira lança o livro “O Problema Religioso da América Latina”.

1921

  • Organização da IPI de Cabedelo na Paraíba.
  • O Rev. Eduardo Carlos Pereira deixa a presidência da Comissão Permanente de Missões Nacionais.

Período de Ajustes

1922

  • O Sínodo põe fim ao regime de centralização administrativa.
  • O Rev. Eduardo Carlos Pereira publica o “Balanço Histórico da Igreja Presbiteriana Independente Brasileira”.
  • Fim das atividades do Colégio Evangélico.
  • O Rev. Bento Ferraz defende direitos dos evangélicos de Campinas perante o Supremo Tribunal Federal.
  • Instala-se o Orfanato Betel, fundado pelo Rev. Othoniel Mota.
  • Organização da 3a. IPI de São Paulo, no bairro do Brás.

1923

  • Falecimento do Rev. Eduardo Carlos Pereira.

1925

  • O Seminário da IPI passa a denominar-se “Faculdade de Teologia”.

1927

  • Circula “A Semana Evangélica”, 1º órgão oficial da IPI.

1928

  • O Rev. Othoniel Mota funda a Associação Evangélica Beneficente (AEB).
  • A IPI participa da fundação do Instituto Educacional “Rev. José Manoel da Conceição”, em Jandira, São Paulo.
  • A IPI participa do início das atividades da Missão Evangélica Caiuá, no Mato Grosso, com o Dr. Esthon Marques.

1929

  • “O Estandarte” passa a ser o órgão oficial da IPI.

1930

  • A IPI participa na instalação e no funcionamento do Seminário Unido no Rio de Janeiro.

1932

  • O Sínodo empreende uma 2a. reforma administrativa.
  • Instala-se a Secretaria Geral do Trabalho Feminino.
  • O Sínodo faz uma “Declaração de Princípios” contra o modernismo.

1933

  • A Faculdade de Teologia de São Paulo reinicia suas atividades.
  • O Rev. Alfredo Borges Teixeira debate com o Rev. Salomão Ferraz , através de “O Estandarte”: “Controvérsia Anglo-Católica”.

1934

  • É aprovada e promulgada a “Constituição e Ordem” da IPI .
  • A IPI passa a ordenar mulheres ao Diaconato (primeira diaconisa, Albina Pires de Campos, da 1a IPI de São Paulo).
  • É publicado o primeiro periódico oficial da Mocidade, “O Bandeirante Cristão”.
  • O Rev. Epaminondas Melo do Amaral escreve seu 1o. livro, “Magno Problema”.
  • É fundada, sob a liderança do Rev. Eduardo Pereira Magalhães, a Federação da Mocidade.

1936

  • Reconhece-se oficialmente a Federação da Mocidade da IPI.
  • O Sínodo condena as “ideologias totalitárias e extremistas” em voga no mundo.

1937

  • Instala-se a Escola Missionária, em Assis, São Paulo.

1938

  • Início da “Questão Doutrinária”.
  • O Sínodo decide reformar os símbolos da fé.
  • É fundada, sob a liderança de Cesarina Xavier Pinto, a Federação de Senhoras.
  • O Rev. Vicente Themudo Lessa lança seu livro: “Anais da 1a. Igreja Presbiteriana de São Paulo”.
  • Loide Bonfim é enviada para trabalhar na Missão Caiuá.
  • Organização da 1a. IPI de Londrina no Paraná.
  • O Rev. Severino Alves de Lima cria o moto oficial da Mocidade, “O Brasil Para Cristo”.
  • Instalação da Comissão de Educação Religiosa e Atividades Leigas (CERAL).
  • Realização do 1º Congresso Nacional da Mocidade, em São Paulo.

1939

  • Realização do 2º Congresso de Mocidade, em São Paulo.

1940

  • O Sínodo cancela a resolução sobre a reforma dos símbolos de Fé
  • Surgem as primeiras UMPI’s organizadas (nome sugerido por Carlos René Egg).
  • Realização do 1o.Congresso de Senhoras, em São Paulo.
  • Realização do 3o.Congresso Nacional de Mocidade, em Campinas-SP.
  • Os “Conservadores” desligam-se da IPIB .

1941

  • O Sínodo exige submissão teológica dos “Liberais”.
  • O Presb.Carlos René Egg assume a Secretaria Executiva da Federação da Mocidade.

Período Laico

1942

  • Saída dos “Liberais” e término “Questão Doutrinária”.
  • 1943
  • Organização da Federação de Escolas Dominicais.
  • A IPI comemora o Jubileu de Ouro de “O Estandarte”.

1944

  • Francisco Guedelha, Rui Anacleto e Carlos René Egg, líderes umpistas, realizam a “Caravana ao Norte”.

1945

  • A IPI adota “Carteira de Membro” para os seus filiados.

1947

  • Realização do 4o.Congresso Nacional da Mocidade, em São Paulo.

1948

  • Organização da Federação dos Varonis.
  • A CERAL lança seu boletim, “A Voz da CERAL”.

1949

  • Surge “Reforma”, revista oficial das atividades leigas da IPI.

1950

  • A Faculdade de Teologia de São Paulo retorna para o edifício da Rua Visconde de Ouro Preto.

1951

  • O Sínodo cria a Junta de Missões, por proposta dos Revs. Luthero Cintra Damião e Nicola Aversari.
  • A Mesa Administrativa da IPI convida o avivalista irlandês J. E. Orr para campanhas no Brasil.

1953

  • Reúne-se em São Paulo o “Sínodo do Cinquentenário”.
  • A IPI do Cambuci, em São Paulo, enfrenta problemas com os pentecostais da “Cura Divina”.
  • É publicado o “Manual de Culto” da IPI.
  • IPI e IPB discutem a união do presbiterianismo brasileiro.

1955

  • É organizada a Confederação Nacional da Mocidade.
  • Realização do 4o.Congresso Nacional da Mocidade, em Bauru-SP.
  • A Junta de Missões envia para Manaus-AM o Rev. João de Godoy, seu primeiro missionário.
  • O Rev. João de Godoy inicia em “O Estandarte” a série de artigos, “Cartas do Amazonas”, que duraria mais de 20 anos.
  • É inaugurado e consagrado o novo templo da 1a IPI de São Paulo, conhecido como “Catedral Evangélica”.

1956

  • Sob a coordenação do Presb. Benjamim Themudo Lessa, são publicados os “Cadernos do Estandarte”.
  • A Junta de Missões envia para Manaus-AM, o seu segundo obreiro, o Rev. Mário de Abreu Alvarenga.

1957

  • Instala-se o Supremo Concílio da IPI.

1958

  • Realização do 6º Congresso Nacional do Umpismo, em Assis-SP.

1959

  • A IPI participa das comemorações do Centenário do Presbiterianismo no Brasil.
  • Realiza-se na 1a. IPI de São Paulo a 18a. Assembléia Geral da AMIR (Aliança Presbiteriana Mundial).
  • A IPI e a IPB publicam em conjunto o “SUPRE”, encarte especial de “O Estandarte” e de “O Puritano”.

1960

  • O Supremo Concílio determina uma contribuição de 8% por igreja local, destinada mensalmente a Tesouraria Geral da Igreja.
  • É inaugurado o barco “Pendão Real”, veículo do missionário Rev. Mário Alvarenga na Amazônia.

1961

  • A Confederação da Mocidade lança sua revista oficial, “Coroa Real”.
  • Realização do 7o. Congresso Nacional do Umpismo, em Campinas-SP.
  • A IPI do Jabaquara, em São Paulo, constitui o “Fundo Missionário Antioquia”, para sustentar obreiros na Missão Caiuá.

1962

  • É lançado o livro “O Protestantismo e a Reforma”, do Rev. Epaminondas Melo do Amaral.
  • O Supremo Concílio decide manter “eqüidistância” do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e do Concílio Internacional de Igrejas Cristãs (CIIC).
  • Instala-se a Fundação “Eduardo Carlos Pereira”, mantenedora da educação teológica na IPI.
  • O Rev. Aretino Pereira de Matos, presidente da Mesa Administrativa, assina declaração oficial da Confederação Evangélica do Brasil, pedindo justiça social, educação e reforma agrária.
  • Vai ao ar o programa radiofônico “Varonis em Marcha”.
  • 1963
  • A Faculdade de Teologia de São Paulo transfere-se para sua sede no Jardim Bonfiglioli.
  • A Confederação de Mocidade publica os estudos teológicos intitulados: “Documentos de Botucatu”.

1964

  • É promulgada a Constituição da IPI.
  • O Rev. Xel Santana Graça vai para os Estados Unidos, tornando-se o primeiro independente a empreender estudos teológicos de pós-graduação no estrangeiro.

1965

  • Comemora-se o Centenário da 1ª IPI de São Paulo.
  • A Mesa Administrativa propõe ao Supremo Concílio um “planejamento experimental” e pede reforma dos símbolos de fé.
  • O Rev. Alfredo Borges Teixeira defende a apropriação de características do pentecostalismo pelas igrejas históricas em artigo em “O Estandarte”.
  • O Supremo Concílio aprova o “Plano Trienal I”.
  • A IPI adquire sua primeira sede própria, na rua Rego Freitas, em São Paulo.
  • A IPI publica pela primeira vez material próprio de educação cristã para a Escola Dominical.
  • Realização do 8o. Congresso Nacional do Umpismo, em Curitiba-PR.

1966

  • A Confederação da Mocidade reafirma posições políticas vanguardistas face à Igreja e à situação nacional.
  • A Revista de Escola Dominical traz uma série de lições sobre a Doutrina do Espírito Santo.
  • O Rev. Antônio de Godoy Sobrinho vai para os Estados Unidos, como segundo independente a fazer pós-graduação no estrangeiro.
  • Vai ao ar o programa radiofônico “A Voz do Estandarte”, pela Rádio Piratininga em São Paulo.

1967

  • Organização da Confederação Nacional de Senhoras.
  • É Criado o Fundo de Sustento da IPI do Brasil.
  • Realização do 1o. Congresso Nacional de Senhoras.

1968

  • A Confederação de Senhoras publica o primeiro número da revista “Alvorada”.
  • Realização do 9º Congresso Nacional do Umpismo, em Brasília-DF.
  • A IPI posiciona-se contra o ecumenismo patrocinado pelo Conselho Mundial de Igrejas.
  • Organização da Confederação Nacional dos Varonis, durante o 1o. Congresso Nacional, em Jandira, São Paulo.
  • A IPI promove um recenseamento geral.
  • A Congregação da Faculdade de Teologia publica em “O Estandarte” um manifesto à Igreja, comunicando expulsão de alunos por subversão política.

1969

  • A Faculdade de Teologia é fechada temporariamente por razões políticas.
  • O Supremo Concílio, reunido em Jandira-SP, defende um verdadeiro avivamento mas condena excessos.
  • A IPI é declarada pelo governo do Estado de São Paulo como entidade de utilidade pública.
  • O Supremo Concílio repudia as críticas que lhe são feitas pela revista “Cristianismo”.
  • Realização do 2º Congresso Nacional de Senhoras, em Jandira-SP.
  • O Rev. Daily Resende França é eleito presidente da Associação das Igrejas Presbiterianas e Reformadas da América Latina (AIPRAL).
  • Realiza-se em Campo Mourão-PR, o Segundo Encontro de Avivamento Espiritual, com a presença de duas mil pessoas de 69 IPIs locais.
  • O Rev. Abival Pires da Silveira vai para o Estados Unidos, como o terceiro independente a fazer pós-graduação no estrangeiro.

1970

  • A Faculdade de Teologia transfere-se para a sede da rua Arthur Prado.
  • A Mesa Administrativa aprova o ” Plano Trienal II”.
  • A IPI de Assis monta o seu “Tabernáculo de Lona”.
  • O Rev. Daily Resende França é eleito vice-presidente para a América Latina da Aliança Mundial de Igrejas Reformadas (AMIR).
  • Estabelece-se em São Paulo a “Livraria Pendão Real”.

Período da Desarticulação

1971

  • Morrem em acidente automobilístico o presidente do Supremo Concílio, Rev. Daily Rezende França, e o Rev. João Euclides Pereira.
  • A Mesa Administrativa nomeia uma Comissão Especial para disciplinar o assunto sobre avivamento, com membros contrários e simpáticos ao movimento.
  • Realização do 10º Congresso Nacional do Umpismo, em São Paulo-SP.
  • A questão do avivamento torna-se assunto de editorial de “O Estandarte”.
  • A Mesa Administrativa pronuncia-se sobre o avivamento, pedindo “equilíbrio”.
  • Realização do Segundo Congresso Nacional dos Varonis, em Bauru-SP.
  • O Rev. Ryoshi Iizuka inicia trabalho presbiteriano independente em Rondônia.
  • O Rev. Dr. Rubens Cintra Damião é eleito para a Comissão Executiva da Aliança Mundial de Igrejas Reformadas (AMIR) .

1972

  • Os renovados deixam a IPI.
  • O Supremo Concílio condena o avivamento pentecostal.
  • É inaugurado o “Templo Nacional” de Brasília-DF .
  • Realização do 3o. Congresso Nacional de Senhoras, em Londrina-PR.
  • A Confederação Nacional de Senhoras pede ao Supremo Concílio a ordenação de mulheres ao presbiterato.
  • A Comissão de Educação Religiosa produz a revista “Falemos de Cristo aos Pequeninos”.
  • Em editorial, “O Estandarte”, critica organizações pára-eclesiásticas que encorajam a formação de grupos autônomos de juventude.

1973

  • O Rev. Azor Etz Rodrigues escreve uma série de artigos sobre a crise do avivamento, nas páginas de “O Estandarte”, por solicitação da Mesa Administrativa.
  • Lançamento em Campinas-SP, da “Grande Campanha de Evangelização e Unificação da IPIB”, sob a liderança do Rev. José Coelho Ferraz, Presidente do Supremo Concílio.
  • O Rev. Abival Pires da Silveira assume o pastorado da 1a. IPI de São Paulo.

1974

  • Realização do 11º Congresso Nacional do Umpismo, em Londrina-PR.
  • O Rev. Abival Pires da Silveira deixa o deonato e o corpo docente da Faculdade de Teologia.
  • Realização do 4º Congresso Nacional de Senhoras, em Anápolis-GO.
  • Realização do 3º Congresso Nacional de Varonis, em Curitiba-PR.

1975

  • A Faculdade de Teologia transfere-se para o Edifício “Eduardo Carlos Pereira” da 1a. IPI de São Paulo, na rua Nestor Pestana, e o curso torna-se noturno.
  • Falece em São Paulo, Capital, o último pastor remanescente dos fundadores da IPI, o Rev. Alfredo Borges Teixeira.
  • Encerramento das atividades do Seminário “Rev. Manoel Machado”, em Fortaleza-CE.
  • A IPI recebe doação de terreno às margens da represa Jurumirim para construir um acampamento.
  • A IPI ordena, através do Presbitério de São Paulo, o seu primeiro ministro de música, o Rev. João Wilson Faustini.
  • A Junta de Missões faz sua primeira tentativa de implantar igreja em Porto Alegre-RS.
  • O Supremo Concílio reestrutura o funcionamento da Mesa Administrativa, instituindo comissões técnicas.
  • Proposta pela primeira vez uma política denominacional de resgate da memória histórica da IPI.

1976

  • Encerramento das atividades do Instituto Bíblico “João Calvino” , em Arapongas-PR.
  • A Junta de Missões, realiza o seu Primeiro Encontro de Expansão da Obra Missionária, em São Paulo, Capital.
  • Realização do 5º Congresso Nacional de Senhoras, em Sorocaba-SP.

1977

  • Realização do 12º Congresso Nacional do Umpismo, em Osasco-SP.
  • Surge “UMPISMO”, órgão oficial da Confederação da Mocidade da IPI.
  • Retorna ao ar o programa radiofônico “A Voz do Estandarte”.
  • Realização do 4o.Congresso Nacional dos Varonis, em Campinas-SP.
  • O Rev. Laudelino de Abreu Alvarenga, através de “O Estandarte”, pede a criação de uma escola de missionários na IPI.

1978

  • São recebidos os primeiros missionários americanos pela IPI desde 1903: Revs. Richard Irwin, Gordon Trew e Albert Reasoner.
  • Realização do 6o.Congresso Nacional de Senhoras, em Curitiba-PR.
  • O Supremo Concílio recomenda às igrejas a utilização do “Salmos e Hinos” visando a unificação do louvor.
  • Hilda Pio Martins, Diretora Técnica do Orfanato Betel-Lar da Igreja, é distingüida pelo Governo do Estado de São Paulo com a “Medalha de Valor Cívico”.
  • “O Estandarte” faz constar oficialmente em seu cabeçalho a menção: “Sucessor de ‘A Imprensa Evangélica’”.

1979

  • Realização do 1o.Congresso Nacional de Mesas Diaconais, em São Paulo-SP.
  • A Mesa Administrativa regulamenta, face à Lei do Divórcio, a situação dos divorciados na IPI.
  • O assunto de ordenação de mulheres ao presbiterato é discutido nas páginas de “O Estandarte”.

1980

  • A Mesa Administrativa pronuncia-se sobre o pentecostalismo e o ecumenismo, regulamentando a posição da IPI em relação aos mesmos.
  • Realização do 13o.Congresso Nacional do Umpismo, em São José do Rio Preto-SP.
  • O Presbitério do Ipiranga elabora e divulga a “Carta Aberta à IPI do Brasil”, tecendo críticas ao Seminário.
  • O Rev. Adolpho Machado Corrêa escreve seu livro de memórias, “Lares, Escolas e Igrejas”.
  • Realização do 5º Congresso Nacional dos Varonis, em Bauru-SP.
  • A IPI instala-se em sua nova sede própria, à rua Amaral Gurgel, na Capital de São Paulo.
  • Articula-se o “Grupo Voluntário de Estudos” , que debateu a situação da IPI e serviu de plataforma para a candidatura do Rev. Abival Pires da Silveira ao Supremo Concílio.

Período Atualista

1981

  • Início da 1a. Legislatura sob a presidência do Rev. Abival Pires da Silveira.
  • O Supremo Concílio nomeia uma Comissão de Educação Cristã com a responsabilidade de prover a IPI com revistas próprias para a Escola Dominical.
  • Realização do 7º Congresso Nacional de Senhoras, em Recife-PE.
  • Pastoral do Presidente do Supremo Concílio enfatiza a necessidade de integração da IPI.
  • A Presidência do Supremo Concílio institui a apresentação periódica, à Mesa Administrativa, dos relatórios dos diversos departamentos da Igreja.

1982

  • Instalação do 2º Seminário Teológico da IPI, em Londrina-PR.
  • São publicadas as primeiras revistas para a Escola Dominical da série definitiva.
  • Realização do 2º Congresso Nacional das Mesas Diaconais, em São José do Rio Preto-SP.
  • Realização do 1º Encontro Nacional de Missionários da IPI, em Taguatinga-DF.
  • A IPI participa da fundação do Conselho Latino Americano de Igrejas (CLAI).
  • O Rev. Abival Pires da Silveira é eleito membro do Comitê Executivo da Aliança Mundial de Igrejas Reformadas (AMIR).
  • Realização do 1º Congresso Nacional do Ministério da IPI, em Atibaia-SP.
  • É lançada a Campanha Nacional de Evangelização “Cristo é Vida”.
  • Realização do 1º Encontro Nacional de Seminaristas da IPI (ENASPI).

1983

  • É criada a Secretaria de Diaconia.
  • A IPI volta a participar da Associação das Igrejas Presbiterianas da América Latina (AIPRAL).
  • Realização do 14º Congresso Nacional do UMPISMO, em Brasília-DF.
  • A IPI e as Igrejas Presbiterianas do Norte e do Sul dos Estados Unidos celebram acordo de cooperação.
  • Realização do 2º Encontro Nacional do Ministério da IPI, em Atibaia-SP.
  • Realização do 2º Encontro Nacional dos Missionários da IPI, em Presidente Prudente-SP.
  • Realização do 6º Congresso Nacional dos Varonis, na 3a. IPI de São Paulo, bairro do Brás.
  • Pastores e leigos da IPI, presentes ao “Congresso Brasileiro de Evangelização”, realizado em Belo Horizonte-MG, elaboram a “Declaração de Belo Horizonte”, publicando-a em “O Estandarte”.

1984

  • Lançamento do “Projeto 2003”.
  • O Supremo Concílio, em Londrina-PR, promove o 1º Encontro da IPI com as Igrejas Presbiterianas de Angola e Moçambique.
  • O Rev. Antonio Gouvea Mendonça publica seu livro “O Celeste Porvir”.
  • Realização do 3º Congresso Nacional do Ministério da IPI, em Taboão da Serra-SP.
  • Instalação da Comissão Nacional de Evangelização.
  • Realização do 2º Encontro Nacional de Seminaristas, em Londrina-PR.
  • Mulheres da IPI, através da “Carta Aberta”, pedem o reconhecimento oficial do ministério feminino.
  • Realização do 8º Congresso Nacional de Senhoras, em Rudge Ramos, São Paulo.
  • É publicado “O Estandartinho”, encarte infantil de “O Estandarte”.
  • O Supremo Concílio determina 10% de contribuição obrigatória, relativa às entradas mensais das igrejas.
  • O Supremo Concílio, reunido em Londrina-PR., no mês de Janeiro, pede “Diretas-Já” para Presidente da República.
  • O Supremo Concílio determina que 20% da contribuição mensal das igrejas à tesouraria geral sejam destinados às missões.
  • Realização do 6º Congresso Nacional dos Varonis, na Capital de São Paulo, no Brás.

1985

  • Realização do 3º Congresso Nacional de Mesas Diaconais, em Osasco-SP.
  • Realiza-se grande concentração no Palácio de Convenções do Anhembi em São Paulo, em comemoração ao “31 de Julho”, com a presença do então senador Fernando Henrique Cardoso.
  • Realização do 1º Encontro Nacional de Presbíteros, em Osasco-SP.
  • Realização do 4º Congresso de Pastores, em Ribeirão Pires-SP. (antigo Congresso do Ministério da IPI).
  • Organiza-se o “Grupo de Roseira”, que contestava algumas das posições tomadas pela direção da IPI.

1986

  • Instalação do 3º Seminário Teológico da IPI, em Fortaleza-CE.
  • A Igreja empreende reforma em sua Constituição.
  • Falece Paulo Provenza, o último presbítero vitalício da IPI.
  • Realização do 1º Congresso de Obras Sociais da IPI, em São Paulo, Capital.
  • Realização do 7º Congresso Nacional dos Varonis, em São Paulo, Capital.
  • Realização do 1º Simpósio Nacional de atividades Leigas, em São Paulo, Capital.
  • Realização do 4º Congresso de Pastores, em Mariápolis, São Paulo.
  • Realização do 14º Congresso Nacional do Umpismo, em São José do Rio Preto, São Paulo.
  • Maria Delma Carvalho escreve tese de mestrado para a UNESP, sobre a cisão pentecostal de 1972 na IPI de Assis.
  • Realiza-se a última reunião da Mesa Administrativa da IPI, na Igreja do Cambuci, em São Paulo.
  • Pela 1ª Vez, a IPI publica um calendário nacional de atividades e lança uma agenda denominacional.

1987

  • O Supremo Concílio, em reunião ordinária em São Paulo, estabelece uma nova estrutura para o trabalho leigo.
  • É adotado um novo logotipo para a Igreja, com símbolos bíblicos e reformados.
  • O Rev. Sílvio Ladeira concede entrevista a “O Estandarte”, falando abertamente sobre a presença carismática na IPI.
  • O Supremo Concílio dá maior abertura a participação de ministros da IPI em celebrações ecumênicas com católicos.
  • É criada a Assessoria Nacional de Música.
  • O Supremo Concílio recusa proposta para ingresso no Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC).
  • É criada a Associação Evangélica Literária Pendão Real.
  • Realização da 1ª reunião da Comissão Executiva do Supremo Concílio, na Capital de São Paulo.
  • A Coordenadoria Nacional do Umpismo cria o “Projeto Caetaninho”, empreendimento de expressão missionária para jovens.
  • Realização do 1º Encontro Nacional de Forças Leigas, em Fortaleza-CE.
  • O Rev. Leonildo Silveira Campos concede entrevista a “O Estandarte”, a respeito dos anos de repressão política na IPI.
  • A Comissão Executiva nomeia comissão para reformar o Manual de Ofícios Religiosos.
  • O Rev. Abival Pires da Silveira é eleito Presidente da Associação das Igrejas Presbiterianas e Reformadas da América Latina (AIPRAL).
  • Realização do 2º Encontro de Projetos Sociais, na Capital de São Paulo.
  • Realização do 1º Encontro Nacional de Juventude Universitária, em Maringá-PR.
  • Realização do 4º Congresso Nacional de Diaconia, em Lençóis Paulista, São Paulo (antigo Congresso de Mesas Diaconais).
  • O Seminário de São Paulo discute, em sua Semana Teológica, o movimento carismático na IPI.
  • Realização do 6º Congresso Nacional de Pastores, em Mariápolis-SP.
  • Cria-se a “Cátedra Epaminondas Melo do Amaral”, mantida pela IPI no Centro Ecumênico de Pós-Graduação de Rudge Ramos em São Paulo.
  • A Revda. Sherron Kay George, missionária da Igreja Presbiteriana (USA), é a primeira pastora a trabalhar oficialmente com a IPI.

1988

  • “O Estandarte” publica suplemento especial sobre a AIDS.
  • Realização do 1º Congresso Nacional de Evangelização, em Londrina-PR.
  • Realização do 1º Encontro de Diaconal Política, na Capital de São Paulo.
  • Realização do 1º Encontro Nacional de Escola Dominical, em São José do Rio Preto-SP.
  • Realização da 1ª Feira de Projetos Sociais da IPI , em São Paulo-SP.
  • Pela primeira vez, um Departamento da IPI instala-se fora da sede em São Paulo. A Secretaria de Missões transfere-se para Londrina, funcionando no Seminário.
  • A IPI envia pela primeira vez um casal de missionários à América Latina: O Rev. Celso Machado e sua esposa, Celma Machado, para o Chile.

1989

  • O Supremo Concílio decide elaborar um Plano Básico de Diretrizes (PBD), como desdobramento do “Projeto 2003”.
  • Realização do 7º Congresso Nacional de Pastores, em Curitiba-PR.
  • Realização da 1ª Consulta Missionária da IPI, em Londrina-PR.
  • O Rev. Assir Pereira, presidente do Supremo Concílio, é nomeado presidente da Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor (FEBEM), em São Paulo.
  • Realização do 3º Encontro de Diaconal Política, no ano das primeiras eleições para Presidente da República após o período militar ( São Paulo, Capital).
  • A IPI participa da instalação da Missão Presbiteriana do Brasil, juntamente com a IPU e a PC (USA).
  • Realização do 3º Encontro Nacional de Seminaristas, em Londrina-PR.
  • Realização do 1º Encontro de Mulheres Independentes, em São Paulo, Capital.
  • Pela primeira vez, leigos (sem serem presbíteros), participam com direito à fala na reunião do Supremo Concílio (Mariápolis, São Paulo).
  • Realização do Segundo Encontro da Juventude Universitária , em Itapetininga-SP.
  • O Rev. Abival Pires da Silveira é eleito Vice-Presidente da Aliança Mundial de Igrejas Reformadas (AMIR).
  • O Supremo Concílio decide elaborar até 2003 uma nova confissão de fé para a IPI.
  • O Supremo Concílio propõe esforços de cooperação e unidade para o presbiterianismo brasileiro.
  • O Supremo Concílio revoga decisão de 1984 sobre percentagem de arrecadação da Igreja para a área missionária.
  • É lançado o primeiro volume do cancioneiro “Canteiro”.
  • Realização do Quarto Encontro de Projetos Sociais, em Limeira-SP.
  • O Supremo Concílio nomeia comissão de peritos para escrever a história da IPI.
  • Os Seminários da IPI lançam a revista teológica “Reformanda”.

1990

  • O Rev. Assir Pereira licencia-se da presidência do Supremo Concílio para candidatar-se à deputado federal por São Paulo.
  • Realização do 2º Congresso Nacional de Evangelização, em Curitiba-PR.
  • Realização do 1º Congresso Nacional de Adolescentes, na capital de São Paulo.

1991

  • A IPI reforma sua Constituição.
  • O Supremo Concílio aprova o Plano Básico de Diretrizes (PBD).
  • A IPI filia-se à Central Ecumênica de Serviços (CESE) e à Comissão Latino- Americana de Educação Cristã (CELADEC).
  • O Supremo Concílio resolve obter informações sobre o Conselho Mundial de Igrejas, visando estudar seu ingresso no mesmo.
  • O Supremo Concílio declara o não-impedimento de que seus ministros sejam divorciados.
  • O Supremo Concílio rejeita proposta de mudança relativa à forma de batismo e ao reconhecimento do batismo católico romano.
  • A Igreja homenageia o Rev. Rubens Cintra Damião, por seus 50 anos de participação ininterrupta no Supremo Concílio.
  • O Comitê Executivo da AMIR reúne-se na 1ª IPI de São Paulo.
  • Realização do 8º Congresso de Pastores, em Atibaia-SP.
  • Realização do 1º Congresso de Músicos da IPI, em São Paulo, Capital.
  • O Presidente do Supremo Concílio denuncia o carismatismo como um perigo para a identidade da Igreja, em “O Estandarte”.
  • É aprovado o Projeto Missionário Global (PMG), da Secretaria de Missões.

1992

  • Realização da 2ª Consulta Missionária, em Londrina-PR.
  • Realização do 1º Encontro de Professores dos Seminários da IPI, em São Paulo, Capital.
  • A Secretaria de Missões reativa a Campanha de Evangelização “Cristo é Vida”.
  • Realização do 3º Encontro de Mulheres da IPI, em Londrina-PR.
  • Realização do 5º Congresso Nacional de Diaconia, em São Paulo, Capital.
  • Realização do 3º Congresso Nacional de Adultos, em Lavras-MG.
  • A Comissão Executiva convoca o Supremo Concílio para discutir a questão carismática.

1993

  • O Supremo Concílio discute a questão carismática, em São Sebastião-SP.
  • “O Estandarte” completa o seu primeiro centenário.
  • O Supremo Concílio reconhece a “contemporaneidade de todos os dons” e nomeia comissão especial para escrever um texto sobre a doutrina do Espírito Santo.
  • O Supremo Concílio defende o fortalecimento institucional da Igreja.
  • A Comissão Executiva, em Machado-MG, aprofunda as recomendações sobre a questão carismática.
  • “O Estandarte” publica caderno especial com as palestras do Supremo Concílio que abordaram a questão carismática e o fortalecimento institucional da Igreja.
  • O Rev. Abival Pires da Silveira, presidente do Supremo Concílio, condena o “pentecostalismo folclórico”, em editorial de “O Estandarte”.
  • Realização da 1ª Consulta Nacional de Educação Cristã, em São Paulo-SP.
  • A IPI faz seu “Manifesto à Nação Brasileira”, referindo-se à situação do país e à participação negativa de alguns evangélicos na política.

1994

  • É lançado o manual de catecúmenos da IPI, intitulado “Coragem de Crer”.

1995

  • O Rev. Mathias Quintela de Souza é eleito Presidente do Supremo Concílio.
  • A Diretoria eleita do Supremo Concílio é eleita com grande apoio e peso do grupo carismático.
  • Emenda à Constituição da IPI reconhece os missionários leigos e faculta a eles, homens e mulheres, licença para celebração de atos pastorais.
  • O missionário Joel Franco de Moraes de Rondônia, torna-se o primeiro leigo a oficiar atos pastorais na IPI.
  • É realizado o Primeiro Encontro de Missionários e Famílias, em Cuiabá-MT.
  • O Seminário de Londrina inicia seu programa de Pós-Graduação em Teologia (Especialização).
  • Instala-se o primeiro Centro de Treinamento Missionário (CTM), em Cuiabá, Mato Grosso.